Parece que foi ontem que a Nintendo revelou seu novo console em um trailer de apenas 3 minutos e que já foi assistido mais de 25 milhões de vezes somente em seu canal Americano do Youtube. O misterioso Nx ganhava nome, Switch, um nome que tem várias traduções e significados. O console de aspecto híbrido chamou a atenção logo de cara e muita gente olhou a Nintendo como não olhava há muito tempo
Em uma espécie de comercial atípico da Nintendo podíamos observar uma nova postura da empresa, trocando o conceito "família" de seus antigos comerciais para uma abordagem mais jovem-adulta. Durante o resto de 2016 a Nintendo se manteve calada sobre o console e avisou que só iria falar sobre ele em janeiro de 2017. Por fim, chegamos a essa data, e podemos sim ver uma Nintendo diferente, mas não como esperávamos.
Muita gente esperava que a Nintendo fosse abandonar os controles de movimento para trazer algo tradicional ao máximo, mas não foi bem isso o que aconteceu. Em vez disso, os primeiros 2 jogos que ela apresentou foram jogos que usavam bastante os controles de movimento, embora ela pareça estar tentando ao máximo tornar a experiência de movimentos algo opcional, já que o único jogo onde os movimentos parecem obrigatórios é o 1-2-Switch, o que é algo realmente muito bom.
Como já era de se esperar, os controles trazem mais inovações do que se esperava. O novo modo Rumble HD parece algo realmente sensacional e pode trazer aos jogos uma experiência mais imersiva. Outros detalhes como duração de bateria e sistema online pago também já eram esperados - sobre o segundo falaremos mais ainda nesse artigo.
Como já era de se esperar, os controles trazem mais inovações do que se esperava. O novo modo Rumble HD parece algo realmente sensacional e pode trazer aos jogos uma experiência mais imersiva. Outros detalhes como duração de bateria e sistema online pago também já eram esperados - sobre o segundo falaremos mais ainda nesse artigo.
Jogos
É inegavel que a Nintendo planejou uma forte line-up de jogos próprios pro console em 2017, além do lançamento do tão aguardado The Legend of Zelda: Breath of The Wild e de sua nova e empolgante IP Arms, temos continuação de um dos maiores sucessos do Wii U, Splatoon 2, alem é claro da versão definitiva de Mario Kart 8,Fire Emblem Warriors, Xenoblade 2 e Super Mario Odyssey fecham o pacote. É provável também que devemos ver mais anúncios para jogos que serão lançados ainda em 2017 ao decorrer do ano.
Apesar de termos grandes jogos third-party confirmados para o console, como a Special Editon de Skyrim, FIFA, NBA e Sonic, é fato que as third-parties ainda estão um pouco receosas de embarcar no console, mas essa situação pode mudar conforme o console se mostrar um sucesso. Parece que nesse começo elas estão buscando lançar coisas que garantam uma venda mais certa em consoles Nintendo, principalmente buscando apoiar exclusivamente o console como é o caso de Super Bomberman R, que é um título de lançamento do Switch da Konami.
O Switch até o momento também tem recebido um abrangente anuncio de jogos indie, como o Yooka-Laylee, Rime, entre outros indies famosos que vão pipocar no console em 2017.
Online pago
Uma das maiores preocupações com o Switch até o momento parece ser seu sistema online. Pela primeira vez a Nintendo decidiu cobrar para jogar online em seu console e ainda não está muito claro se isso será bom ou ruim.
Usar um app de celular para usar o chat de voz não parece ser algo muito eficiente, porém é algo que ainda não foi detalhado muito bem como vai funcionar e há indícios de que não será realmente necessário.
A parte mais triste talvez desse serviço da Nintendo é que os prêmios que ela pretende dar ao jogador que assinar sua conta on-line, aparentemente vão se limitar apenas a um jogo de NES ou SNES por mês, que durará somente um mês em seu console. Parece que não é algo muito inteligente de se fazer, mas ainda temos que aguardar para ver como isso funcionará na prática.
Preço
Como sabemos, a Nintendo ainda não tem a intensão de voltar ao Brasil, por isso vamos analisar o preço norte-americano do console. Ele custará 299 dólares sem nenhum jogo incluso, o mesmo preço atual do PS4 em sua versão mais básica e do XONE. Muitos reclamaram do preço, que realmente em minha opinião está salgado, porém temos que analisar o contexto inteiro da situação. O Nintendo Wii U foi lançado em seu pacote mais completo a 350 dólares e a Nintendo vendia o aparelho com prejuízo. O único corte de preço que ele sofreu foi de 50 dólares, pois era um console muito caro de se produzir, principalmente pelo fato do Gamepad vir junto com o console. O Nintendo Switch já começa diferente. A Nintendo já está vendendo o console a 300 dólares com lucro, ou seja, a tendência é que com o tempo o console fique cada vez mais barato já que desta vez não há nenhum fator de encarecimento do console.
Talvez o maior problema seja o preço dos acessórios. Parece que tantas funções nos controles vai custar mais caro do que imaginávamos: um par de Joy-Cons, por exemplo, custa 80 dólares e se você quiser comprar um grip para unir os controles, custa mais 30 dólares, ou seja, isso já é um terço do valor do console. O Controle Pro do Switch custará 70 dólares, outro preço caro se compararmos com o valor dos controles pro do Wii e Wii U, por exemplo. É preciso deixar claro que esses controles possuem funções extras como giroscópio e leitor de NFC. O problema é que talvez nem todo mundo esteja interessado nessas funções e pode se sentir lesado por ter que pagar esse preço pelos acessórios.
Para quem não compra mídia física haverá outro custo ao comprar o console: como ele vem apenas com 32 GB (o que é compreensível para um aparelho pequeno), você terá de expandir a memória caso queira ter muitos jogos nele. A Nintendo já falou que o console aceita cartões SD. SDHC, SDXC de até 2 TB (mesmo que esses ainda não existam) e que no futuro também aceitará HD externos de até 2TB através da dock.
Sucesso ou fracasso?
Depois de tudo o que foi apresentado podemos concluir que o sucesso do Nintendo Switch depende quase que exclusivamente da própria Nintendo. Se ela manter o bom marketing que está fazendo e lançar seus jogos na data programada com certeza alcançará ao menos uma grande parte de seus fãs. Com o console vendendo bem podemos esperar mais jogos third-party e maior confiança do público não-nintendista para colocar as mãos em um.
Realmente nesse momento inicial é muito difícil prever alguma coisa, mas tudo o que foi mostrado até aqui realmente empolga apesar das pequenas preocupações. Acontece que as maiores preocupações com relação ao console podem ser sanadas facilmente pela Nintendo, basta ela atender o feedback do público. Só o fato de o console ter chamado muito mais a atenção do que o Wii U já é algo para se animar.
A Nintendo tem a faca e o queijo nas mãos, resta saber se ela vai saber aproveitar bem a oportunidade que está tendo ou se vai desperdiçar um público que está lhe dando mais uma chance. O console tem um grande potencial, basta explora-lo.
Como sabemos, a Nintendo ainda não tem a intensão de voltar ao Brasil, por isso vamos analisar o preço norte-americano do console. Ele custará 299 dólares sem nenhum jogo incluso, o mesmo preço atual do PS4 em sua versão mais básica e do XONE. Muitos reclamaram do preço, que realmente em minha opinião está salgado, porém temos que analisar o contexto inteiro da situação. O Nintendo Wii U foi lançado em seu pacote mais completo a 350 dólares e a Nintendo vendia o aparelho com prejuízo. O único corte de preço que ele sofreu foi de 50 dólares, pois era um console muito caro de se produzir, principalmente pelo fato do Gamepad vir junto com o console. O Nintendo Switch já começa diferente. A Nintendo já está vendendo o console a 300 dólares com lucro, ou seja, a tendência é que com o tempo o console fique cada vez mais barato já que desta vez não há nenhum fator de encarecimento do console.
Talvez o maior problema seja o preço dos acessórios. Parece que tantas funções nos controles vai custar mais caro do que imaginávamos: um par de Joy-Cons, por exemplo, custa 80 dólares e se você quiser comprar um grip para unir os controles, custa mais 30 dólares, ou seja, isso já é um terço do valor do console. O Controle Pro do Switch custará 70 dólares, outro preço caro se compararmos com o valor dos controles pro do Wii e Wii U, por exemplo. É preciso deixar claro que esses controles possuem funções extras como giroscópio e leitor de NFC. O problema é que talvez nem todo mundo esteja interessado nessas funções e pode se sentir lesado por ter que pagar esse preço pelos acessórios.
Para quem não compra mídia física haverá outro custo ao comprar o console: como ele vem apenas com 32 GB (o que é compreensível para um aparelho pequeno), você terá de expandir a memória caso queira ter muitos jogos nele. A Nintendo já falou que o console aceita cartões SD. SDHC, SDXC de até 2 TB (mesmo que esses ainda não existam) e que no futuro também aceitará HD externos de até 2TB através da dock.
Sucesso ou fracasso?
Depois de tudo o que foi apresentado podemos concluir que o sucesso do Nintendo Switch depende quase que exclusivamente da própria Nintendo. Se ela manter o bom marketing que está fazendo e lançar seus jogos na data programada com certeza alcançará ao menos uma grande parte de seus fãs. Com o console vendendo bem podemos esperar mais jogos third-party e maior confiança do público não-nintendista para colocar as mãos em um.
Realmente nesse momento inicial é muito difícil prever alguma coisa, mas tudo o que foi mostrado até aqui realmente empolga apesar das pequenas preocupações. Acontece que as maiores preocupações com relação ao console podem ser sanadas facilmente pela Nintendo, basta ela atender o feedback do público. Só o fato de o console ter chamado muito mais a atenção do que o Wii U já é algo para se animar.
A Nintendo tem a faca e o queijo nas mãos, resta saber se ela vai saber aproveitar bem a oportunidade que está tendo ou se vai desperdiçar um público que está lhe dando mais uma chance. O console tem um grande potencial, basta explora-lo.